Apresentação

Tlön - o grande trote surgiu um dia depois de uma das muitas leituras do texto de Jorge Luis Borges (em Ficciones, 1944, “Tlön, Uqbar e Orbius Tertius”). O ficcionista argentino empresta o tema da verdade como argumento ao filme – não se trata de uma adaptação literal ou fiel, mas sim duma homenagem ao conto, de natureza fantástica, e seu autor.

O filme toma como ponto de partida a narração esboçada no conto, aplicando seus fatos no cotidiano atual de outras personagens envolvidas numa outra ação, e de como essas personagens são tocadas pelo realismo mágico e ilusionista do autor. É um filme com uma linguagem renovada, de atores jovens e temática universal.

Pelo meio da trajetória de três universitários, construiremos um curta-metragem de ficção, em que a ação se desenvolve numa noite qualquer dos dias de hoje, onde tudo parece sonho e realidade misturado à liberdade e ao desejo, numa daquelas aventuras que antecede o tudo começar.

Sobre o filme

Tlön – o grande trote narra a história de três estudantes universitários, mais precisamente a de Bonzo, estudante de língua latina que tem sua vida completamente mudada depois de ter descoberto na mesa de seu chefe a enciclopédia a que se refere o escritor argentino.

Ainda na história, ajudando o amigo, estão Cristina, quase formada em administração de empresas, e o colega de turma Lapa. Os três saem para uma noite de diversão – noite esta que coincide com o retorno de Cristina, depois de um ano longe da cidade, e com um colapso de Bonzo durante uma festa em república estudantil.

O filme procura como suporte o vídeo em alta definição (HD), formato mais ágil e econômico para captação de imagens, se comparado ao suporte em película 35mm, sendo que o formato final será a película cinematográfica (a linguagem universal do Cinema).

Sobre Jorge Luís Borges (1899 – 1986)


O autor do conto é tido como um dos mais respeitados pensadores do século XX. Poeta e intelectual, o ensaísta argentino ficou mundialmente conhecido por seus contos e histórias curtas. De produção abundante e multiforme, Borges tinha especial apreço por enciclopédias.

Seu primeiro trabalho publicado é o livro de contos Ficções, (1944), onde está contido, além de “Tlön, Uqbar e Orbius tertius”, conto que serve de argumento a este projeto de curta-metragem, outras peças angulares na sua prosa, como “A biblioteca de Babel” e “Pierre Menard, autor do Quixote”.

“Tlön, Uqbar e Orbius tertius” conta a história de uma edição da Enciclopédia Britânica forjada por uma sociedade secreta ao longo de gerações, que visa inventar todo um planeta imaginário (e o autor lembra que os termos “inventar” e “descobrir” são sinônimos em latim). No fim do conto, com o descobrimento desta enciclopédia, o planeta imaginário Tlön, sua física, sua política e sua ciência passam a dominar aos poucos todos os interesses terrenos.

A Equipe

Juliana Crifes (atriz),
Licenciada em Artes Cênicas pela UNESP – IA/SP, dedica-se profissionalmente aos palcos paulistas desde 2001. Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, passou por oficinas com Bete Dorgan (clow), Clarisse Abujamra (técnicas corporais), Luciano Sabino e Guto Botelho (vídeo), entre outros. Atualmente dedica-se ao teatro nos grupos Cia Teatro da Investigação (CTI); Cia Teatro de Segunda-Feira; Ensonhos, Teatro, Dança de Salão e Cia e Teatro Ora Patro (TOPA).

Vinícius Roszczewski (ator),
Bacharelando em Imagem e Som pela UFSCar, tem na cidade de São Paulo seu ponto de partida como ator. Também produz, escreve e dirige filmes publicitários, videoclipes e filmes que experimentam a fusão artes corporais/vídeo.

R. L. Almeida (roteirista)
Bacharelando em Letras pela UNESP – FCL/Ar, o diretor tem neste curta seu filme de estréia profissional. Publica desde 1999 críticas semanais sobre cinema e artes contemporâneas no Jornal Primeira Página (São Carlos), além de realizar filmes que abastecem o mercado publicitário e da televisão local. Interessa-se pela conversa dialógica entre Literatura e Cinema.

Flavia Leme de Almeida (diretora de arte)
Bacharel em Artes Plásticas pela UNESP – IA, atualmente pesquisa a cerâmica em na pós graduação em Artes Visuais. Atua na área de arte e cultura, e pesquisa a teoria e a prática da cerâmica contemporânea brasileira.

João Vitor Faustino (produção executiva)
Cientista Social pela Unesp, atua como produtor cultural desde 1998. Palestrante na área de cidadania e enquanto profissional de marketing social, cultural e político.

Pedro Dolosic Cordebello (diretor de fotografia)
Bacharel em Imagem e Som pela UFSCar, pesquisa desde 2001 o uso do vídeo de alta definição e seus vários formatos na atual cinematografia brasileira. Tem experiência na área das Artes, com ênfase na Cinematografia, atuando principalmente nos seguintes temas: produção digital, mídias eletrônicas e cinematografia.

Lis Maximo (diretora de produção)
Bacharel em Imagem e Som pela UFSCar, tem experiência no formato curta metragem com os vídeos em alta definição Muhui e Um pouco mais de eternidade (com participação especial de Rosamaria Murtinho).

Paulo Hernano Chedid (montador)
Bacharel em Imagem e Som pela UFSCar, músico e poeta. Cinéfilo, dedica-se às interações imagéticas e auditivas na formação do caráter. Como artista plástico, já participou de mostras junto de outros artistas, e teve uma sessão dedicada a 38 de seus quadros em 2000, na sede do São Carlos Clube (SP).

Patrocínio por meio do Mecenato

Este projeto visa sua concretização mediante incentivos fiscais concedidos pelo governo federal, de acordo com o instituído pela Lei 8313/91 em seu artigo 18, conhecido como Lei Rouanet, ou Lei do Mecenato.

O investimento para o patrocinador tem custo zero, já que ele pode destinar até 4% (pessoas jurídicas) ou 6% (pessoas físicas) do imposto de renda devido, mediante doações ou patrocínios, visando o incentivo e a produção de quaisquer projetos culturais.

O apoio cultural veicula a marca do patrocinador em sua obra, fazendo com que esta seja inserida no âmbito da arte e da cultura, acrescentando à imagem do patrocinador o interesse pela consciência social. O artigo 18 permite até 100% do valor da doação ou patrocínio, sempre respeitados os limites do imposto devido do incentivador.

Tlön - o grande trote tem o registro mediante o Ministério da Cultura sob o número do Programa Nacional de Apoio à Cultura, PRONAC 089065, e solicita um total de R$ 157.940,00 para efetivação do curta-metragem.

Proposta de patrocínio

(conferir anexo I - plano de divulgação, e anexo II - plano de distribuição, para maiores detalhes)

O mecenato permite a divisão em três categorias de patrocínio para a realização do projeto cultural:

Patrocinador
a partir de 50% do valor solicitado

Co-patrocinador
a partir de 25% do valor solicitado

Apoio
a partir de 10% do valor solicitado